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Câncer de Testículo

O câncer de testículo representa 1% dos tumores dos homens. A incidência da doença vem aumentando nas últimas décadas, especialmente nos países industrializados.

A doença se apresenta mais frequentemente em adultos jovens com antecedente de síndrome disgênica (por exemplo pacientes com história prévia de criptorquidia ou hipospádia). Outro fator de risco é história familiar de câncer de testículo em parente de primeiro grau.

A apresentação clínica mais frequente é a presença de massa testicular indolor e unilateral. Somente 20% dos casos têm dor testicular associada. A ultrassonografia é o exame mais indicado com praticamente 100% de sensibilidade para detecção do tumor e também importante porque avalia o testículo contralateral, já que 1 a 2% dos casos pode ser bilateral.

Após realização do estadiamento com exames de imagem de tórax e abdome e a coleta dos chamados marcadores tumorais pode se proceder com armazenamento e congelação de esperma para uso em casos de infertilidade futura, já que muitos pacientes são jovens e não têm prole constituída.

O tratamento inicial via de regra é a remoção radical do testículo (orquiectomia). O uso de quimioterapia e cirurgias de abordagem de linfonodos retroperitoneais depende do tipo histológico do tumor, do estágio e/ou da evolução da doença.