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Cirurgia Minimamente Invasiva

Denominamos cirurgia minimamente invasiva aquela na qual o cirurgião realiza o procedimento através das menores incisões possíveis, podendo até utilizar dos orifícios naturais do corpo humano.

Historicamente, o crédito para a primeira laparoscopia cabe a George Kelling na Alemanha em 1901, realizando um procedimento em cão. A primeira cirurgia em humanos é atribuída a Jacobaeus, em 1911. Desde então, o estudo e desenvolvimento das técnicas minimamente invasivas não para de evoluir.

Contrastando com o antigo aforisma: “grandes cirurgiões, grandes incisões”, a tendência atual, quando se trata de incisões, está muito mais próxima do “quanto menor, melhor”. E isso fica claro quando avaliamos o pós-operatório – menor sangramento, menor dor, retorno precoce as atividades cotidianas, redução da resposta inflamatório cirúrgica e melhora da estética com cicatrizes quase imperceptíveis.

Atualmente, na urologia, dispomos de diversos métodos minimamente invasivos. Desde cirurgias para cálculos até procedimentos complexos como câncer de próstata bexiga e rim.

Podemos, por exemplo, na maioria dos casos de cálculos ureterais se valer dos chamados ureteroscópios – instrumentos extremamente finos com uma câmera acoplada em sua ponta. A cirurgia se dá através da uretra, bexiga e ureter, sem necessidade de incisões.

Nas cirurgias abdominais, dispomos da videolaparoscopia e da cirurgia assistida por robô. Essas técnicas foram consagradas para tratamento do câncer, porém podem ser utilizados para doenças benignas.

Hoje o cirurgião moderno não deve possuir fronteiras e distinções entre o que se conhece por cirurgia convencional e os procedimentos minimamente invasivos. Ele deve estar apto a realizar qualquer vertente de tratamento, sempre adaptando a indicação e a realização de cada procedimento à real necessidade e condição de cada paciente.